2008-08-31

Um dia cheio de emoções - o Avô chegou!

O meu dia não podia ter começado melhor, contigo ao pé de mim e a irmos buscar o Avô ao aeroporto. Pois é finalmente o Avô chegou de Tampa e fomos todos busca-lo.
Tu foste a primeira pessoa que o Avô viu. Pegou-te ao colo e nem queria acreditar que estavas tão grande. A emoção era grande, todos estávamos contentes com o regresso do Avô e pelo teu sorriso, tu também.
A partir de agora vais poder experimentar a maravilha que é teres dois Avôs para brincar contigo.
Apesar das muitas saudades que eu e o teu Papá tínhamos do nosso Pai, a vontade de o deixar estar contigo e partilhar essa alegria foi superior. Que delicia para uma filha, irmã e Tia babada ver os três homens da minha vida juntos outra vez.
O momento também foi partilhado com a nossa Princesa que esteve sempre bem-disposta e sorridente. Hoje estava particularmente bonita, toda de cor-de-rosa, e com dois totós na cabeça. A partilha de colos contigo ainda não é um momento fácil para ela, mas também é muito pequenina e durante algum tempo teve os colos todos só para ela. Pouco a pouco foi percebendo que a tua presença não estava a roubar todas as atenções e que também havia muito miminho para ela.
Enquanto estivemos no café, brincaste, conversaste e estiveste ao colo de todos. Por fim precisaste de uma soneca para repor as energias. Acordaste pouco tempo depois muito bem-disposto e brindaste o Avô com uma mão cheia de sorrisos. Aqueles que nos enchem o coração de ternura, os mágicos que eu falo tanto.
O Avô estava cansado e fomos levá-lo ao carro. Atravessaste o aeroporto ao colo do Avô, e qual dos dois estaria mais orgulhoso daquele momento….
Depois, foi tempo de despedidas, até porque tu também já estavas com muita fome.
A minha história de hoje não termina aqui, porque eu sou tão sortuda que te voltei a ver, agora para um almoço com a Avó.
Vieste, com os Papás, buscar a Tia e a Avó a casa para irmos almoçar. Dormias a sono solto e nem as paragens do carro ou o barulho da esplanada te fez acordar. Depois de nós almoçarmos, o Papá disse-me para te tirar do ovo. Não ficaste muito contente e refilaste bastante, mas com toda a razão, eu acordei-te.
Dois minutos mais tarde já estavas mais bem-disposto, mas pronto para uma nova mamada. A Mamã, sempre atenta, deu-te de comer na esplanada. Depois de uma boa refeição, nada como o doce colo da nossa Avó. Brincaste e estiveste sempre com a boa disposição que te é conhecida.
Fomos para o carro e mais uma vez a Tia babou, porque o caminho foi feito numa grande conversa e com uma história que tu parecias seguir atentamente!

Sou ou não sou uma Tia com sorte?

2008-08-27

Hoje fazes três meses!!!!

Três meses passaram sobre o maravilhoso momento em que tu nasceste.
Eu passei a ser Tia! Tia de verdade!
O tempo passou mas eu continuo a lembrar-me do momento em que disse a toda a gente à minha volta que o meu sobrinho já tinha nascido e era um rapaz! Mandei mensagens, fiz telefonemas, só me apetecia sair para a rua e gritar que tu já tinhas nascido!
Foi tão bom, ver a alegria e a felicidade dos Papás e dos Avós. A minha nem comento…
Durante três meses aprendi muita coisa, a ter mais calma, a conseguir partilhar os meus sentimentos, a brincar contigo, a ver cada pequena coisa que fazes como algo de maravilhoso e único.
Encheste a minha vida de amor, alegria, ternura, carinho, energia e tranquilidade. Calma é a melhor sensação que tenho quando estou ao pé de ti.
Podes achar um exagero, mas estes três meses fazem-me lembrar o senti quando o teu Papá nasceu. Eu estava tão contente por ter um mano. Fiquei tão feliz pelo seu nascimento. Foi tão bom puder olhar para aquele bebé e dizer que era o meu mano. Agora digo que tu voltaste a fazer-me sentir o mesmo. É tão bom olhar para ti e sentir que és o meu sobrinho.
Na altura era pequena e dizia a toda a gente que tinha um irmão, agora já não sou tão criança mas continuo a dizer a todos que tenho um sobrinho!
Parabéns pelos teus três meses de Vida!

2008-08-24

Um pequeno-almoço especial!

Hoje o dia não podia ter começado melhor, fomos todos tomar o pequeno - almoço.
Já não te via há duas semanas e cresceste tanto. Estás mais comprido e mais pesado. Agora fazes umas deliciosas bochechas e muitos refegos nas pernas.
Chegaste bem-disposto e nem o vento te incomodou. O teu Papá, assim que eu escolhi, disse-me para te tirar da cadeirinha e aproveitar para matar saudades.
Não foi preciso repetir, tirei-te do ovo e fizeste logo um sorriso maravilhoso para a Tia.
Babada, continuei contigo ao colo, sentado e virado para o resto da mesa. Estiveste sempre muito atento a tudo.
Quando comecei a comer, viste o Papá dar-me a metade do meu pãozito com queijo e continuaste a seguir o meu braço com os olhos. Sempre que eu levava a comida à boca e apesar de estares de costas, acompanhavas o gesto com olhar e com a cabeça. A certa altura, puseste a tua mão em cima do meu braço, como se quisesses ver melhor.
Depois foi tempo de colo da Avó. Um sorriso grande de aconchego, um enorme suspiro e uma soneca. Pois é os colos dos mais velhos têm esse fantástico efeito de nos acalmar.
Passado um bocadinho acordaste e assim que falei contigo, olhaste para mim com um sorriso tão grande e tão forte que o Papá até comentou. Hoje parecia que havia uma certa cumplicidade entre nós porque cada vez que eu falava e apesar de não estares ao meu colo, sorrias….
A Mamã entretanto decidiu ir para o carro e dar-te de mamar. Foi rápido, acho que vinte minutos depois estavas de regresso ao colo da Avó. Estivemos mais um bocadinho a conversar, sempre contigo muito atento.
Chegou a hora da despedida e de te colocar no ovo. Parecia que te estávamos a torturar. Nem os meus beijinhos na testa te distraíram. O Papá colocou o ovo no carro com segurança e tu continuaste a choramingar. Abri a porta de trás do carro e comecei a conversar contigo e …
Olhaste para mim com um ar maroto e com a cara toda fizeste-me um sorriso de despedida!
Ganhei energia para a semana toda, com este brinde de sorrisos e pequenas cumplicidades que tivemos hoje. Obrigada meu Sobrinho!

2008-08-17

Para além das saudades....

As saudades são muitas, mas não posso passar o tempo todo a escrever sobre a pena que tenho em não te poder ver mais vezes. Tenho que me controlar, até porque acho muito importante que estejas de férias com os Papás. Tens crescido muito neste tempo e o Papá disse-me esta semana que já estás tão pesado que custa andar contigo no ovo.
Resolvi aproveitar esta tua ausência para te deixar escrito algumas descobertas que fiz.
Andei a pesquisar na internet sobre o significado dos teus primeiros nomes e achei estes dois muito bonitos.
Para o teu primeiro nome o significado é: Aquele que se preserva mesmo no combate e indica uma pessoa que não foge à luta, quando se trata de alcançar os seus objectivos, mas que não se deixa seduzir por causas que não sejam as suas.
Para o segundo: Vem do hebraico e significa soberania. Indica serenidade, força vital e vontade de viver. Consideram o dinheiro necessário, mas não essencial.
Esta não foi a única descoberta que fiz esta semana. Estava a ler uma revista e descobri que os druidas celtas dividiam o ano em treze partes e a cada uma atribuíam um signo e uma árvore.
A tua é o Espinheiro e está ligada à protecção. Na Irlanda é considerada uma das três árvores mágicas (com o Carvalho e o Freixo). Os Druidas acreditavam que as fadas se enrolavam entre os seus ramos para nos observar. Segundo eles as pessoas desta altura do ano são confiantes, criativas, com muitos talentos e capacidade para se adaptarem bem a qualquer circunstância. São optimistas, têm sentido de humor, e o seu único defeito é serem pouco resistentes à rotina e fartarem-se com facilidade. Quando alguém os enerva cuidado com os espinhos!
São protegidos pelo Mocho, que simboliza a paciência.
O Mocho para mim sempre foi o símbolo do teu Bisavô, meu Avô paterno. Durante alguns anos, sempre que encontrava um Mocho comprava para lhe oferecer. Para mim o meu Avô era assim uma espécie de sábio, que tinha sempre respostas para as minhas perguntas e facilidade em ajudar a perceber os trabalhos de casa. Para além disso, sempre que fazíamos viagens, aproveitava para nos ensinar a história de Portugal como se fosse um conto mágico e cheio de aventura.
Eu sei que o meu Pai, teu Avô Paterno, vai representar para ti o mesmo “Mocho” que o meu Avô representou para mim, porque meu Amor, a maneira como um Avô nos explica as coisas é única e mágica!
Espero que todas as qualidades que aparecem associadas ao teu nome e ao teu dia de nascimento venham a estar presentes em ti, se bem que toda esta descrição foi só por brincadeira e eu acima de tudo quero que sejas tu próprio e muito feliz!!!!

2008-08-10

Uma Visita no meio das férias

Inesperadamente, os teus Papás ligaram a perguntar se eu e a Avó queríamos ir almoçar.
Fiquei tão contente, que fui logo por a máquina fotográfica na mala para não perder pitada.
Tenho fotos tuas de todos os dias que estou contigo e espero conseguir manter este hábito, afinal és o meu principezinho.
Hoje chegaste ao colo do Papá, mas bem acordado. Passaste para o colo da Avó e depois para o meu, mas já estava na tua hora de refeição e deixaste-o bem claro. Enquanto a Mamã se preparava eu fiquei contigo ao colo a olhar para ti e a tentar distrair-te. Não foi fácil, mas a Mamã foi rápida e tu ficaste contente. Continuas a mamar com força e muita vontade. No intervalo da mamada deixaste saber que te tinha sabido bem e lá continuaste para a outra mama. É giro porque parece que fazes festinhas à Mamã enquanto estás a mamar. Novamente satisfeito foste ao colo da Avó para mais dois arrotos. Bom proveito! O teu Papá dizia que agora queremos que tu arrotes daqui a pouco tempo vamos zangar-nos se arrotares. Contrariedades da vida….
De repente começaste a chorar e a Tia ajudou na intervenção dor de barriga. Pernas ao peito e massagens no abdómen, resulta sempre!
A fralda foi mudada no quarto da Tia ( que tu continuas a adorar), pela Avó e com a ajuda preciosa da Mamã. Eu aproveitei para brincar com a tua barriga e te distrair durante este momento tão difícil para ti ( e ganhei um enorme sorriso!). Não sei porquê mas quando chega a altura de te vestir reclamas sempre.
Despachado, os adultos podiam ir almoçar. Já era tarde e confesso que tinha algum apetite.
Como estavas ao meu colo levei-te até ao carro e coloquei-te no ovo, a tarefa não é fácil e a Mamã teve que vir ajudar a pôr o cinto.
Para o restaurante fomos de carrinho e eu é que levei. A condução do teu fantástico carrinho de bebé não é fácil, mas com umas ajudas do teu Papá, lá conseguimos chegar são e salvos ao destino. Tu também aproveitaste os balanços do passeio para me dares um sorriso enorme e fechares os olhos.
Dormiste o tempo todo, mudando de expressão de zangado para bem-disposto, de respiração calma e tranquila para rápida e ofegante, mas a maioria do tempo parecias um anjinho a dormir.
Os Papás contaram-nos que já foste à praia mas que não reagiste à areia… ainda és pequenino. Disseram também que te continuas a portar lindamente, mesmo quando ficas com os Avós Maternos, que estão de férias ao pé de ti.
Findo o almoço deixaste a Avó e a Tia em casa e voltaste para as férias, agora já sem o Papá.

2008-08-02

Ontem adormeceste ao meu colo… foi tão bom!

Chegaram de uma parte das férias ontem e na passagem por Lisboa, jantaram com a Avó e a Tia. Quando chegaste achamos muita diferença, estavas mais gordinho e mais comprido.
Vinhas cansado e até um bocadinho mal disposto. A Avó pegou-te logo ao colo e deu-te muitos miminhos, mas o teu cansaço era visível e passaste para o meu colo. Estavas com dores de barriga e depois de uns embalos em pé resolvi sentar-me no sofá para tentar ajudar-te. Um bocadinho de ginástica com as pernas e umas massagens depois, ficaste aliviado e qual não foi o meu espanto que adormeceste. De repente começaste a fechar os olhos e num passe de mágica estavas a dormir (ao meu colo!).
Resolvemos deitar-te na cama da Avó que é grande, como era a dos meus Avós. A Mamã e a Avó puseram muitas almofadas à volta para não caíres e lá ficaste no meio da cama até os Papás irem embora.
Claro que estávamos sempre a ir ao quarto ver se estavas bem, mas tu parecias um anjo.
O cansaço era grande e a cama da Avó muito confortável!
Para mim o momento especial foi mesmo conseguir que adormecesses estando com uma certa birrinha!