O barbeiro onde o Avô levou o Papá quando era pequenino como tu ainda está a trabalhar. Agora passou a cortar o cabelo às três gerações, Avô, Pai e filhote. Falta o sobrinho mais novo que ainda não tem cabelo suficiente para cortar.
Desta vez meu querido foste sozinho com o Avô.
Segundo o que o Avô conta portaste-te muito bem. Não te mexeste e fizeste tudo o que te foi pedido. No fim tiveste muita paciência e esperaste que o Avô também cortasse o cabelo. Para ser mais fácil, resolveste ir dar a mão ao Avô (não fosse ele chorar).
No fim-de-semana, ficaste a dormir cá em casa. Resolveste ir pé ante pé ao quarto da Tia ver se estava acordada. Que delicia acordar com o teu enorme sorriso. Aproveitaste para conversar um bocadinho comigo e explicar-me que o Avô te tinha levado ao barbeiro. Para eu me levantar mais depressa, deste-me as pantufas e sorrimos com cumplicidade quando debaixo dos meus lençóis também se levantou o meu ursinho.
Fomos tomar o pequeno almoço e aproveitamos para brincar um bocadinho. Já consegues construir os puzzles de duas peças sózinho, já arrumas os desenhos na folha e os riscos jáa têm formas novas, como o circulo e o zigue-zague. Num pequeno espaço de tempo passaste a dizer pequenas frases de duas a três palavras e tentas entre voz e gestos que te percebam. Estás a crescer de dia para dia!
Quanto a ti meu amor pequenino, apesar de ainda não partilhares as mesmas brincadeiras que o mano, também tiveste um momento de muita diversão enquantto fomos mudar a fralda. Cócegas, beijinhos na barriga e muito riso tornaram uma rápida mudança de fralda em vinte minutos de muito divertimento e riso. É engraçado, já interages bastante e começas a querer levantar-te. Empurras a barriga para cima e fazes força nos dedos da Tia, para te puxar.
Cada um à sua maneira enchem a Tia de mimos e muita, mas muita alegria!
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