2009-05-17

Brincar

As crianças têm direito a brincar para sempre. A Infância nunca morre: apenas adormece. E quem, crescimento fora, se desencontra do brincar, não perceberá, jamais, que não há crianças se não houver brincar. Eduardo Sá em Carta dos Direitos das Crianças a Brincar
Há um ano atrás, estavas tu quase a nascer e a Tia andava a fazer um curso de formação de formadores. Tínhamos que apresentar um trabalho e eu resolvi escolher o tema “A importância do brincar”.
Quando somos pequenos é através da brincadeira que vamos aprendendo a crescer. São repetições e repetições da mesma brincadeira que nos levam a andar, comer, falar e até a aprender as regras sociais.
Tu começaste agora a gostar de brincar com os outros, com o Avô, a Avó, os Papás e até mesmo comigo. Gostas que alguém se sente contigo a explorar o mundo. Por enquanto descobres os animais nos bonecos de peluche e nos fantoches de dedo. Já atribuis sons aos carros e a bola é redonda e rola no chão de ti para mim.
Brincar é de todas as actividades lúdicas a que eu mais gosto. Tenho boas memórias das brincadeiras que fazia sozinha, com os meus Pais e até com os meus Avós. Lembro-me ainda melhor da vasta colecção de brincadeiras que eu e o Papá gostávamos de fazer, nas longas férias de verão. Inventávamos cabanas com cobertores e toalhas de praia, fazíamos caminhos de lego para os carros andarem, mascarávamo-nos com as pinturas da Avó e até fazíamos massa de bolos ( só para poder rapar a taça).
Com as nossas primas e primos também arranjávamos sempre maneira de ter momentos divertidos e sempre cheios de brincadeira.
Agora revivo contigo um bocadinho desses tempos maravilhosos em que as fadas existem e os bonecos falam connosco. E descubro que afinal aquele trabalho que fiz há um ano atrás valeu a pena!!!
Brincar é aquilo que nos permite a nós crescidos poder ser um bocadinho crianças!
Obrigada meu amor por nos ajudar nesta descoberta.

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